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Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007

JAPÃO, O MAU DA FITA

 

Francisco Ferreira (Quercus em Bali)

Se ontem o anúncio oficial da ratificação do Protocolo de Quioto pela Austrália foi a grande novidade, hoje o tema é sem dúvida o Japão. No plenário da conferência o Japão ontem afirmou “que era essencial caminhar para além de Quioto, para um novo quadro em que todo o mundo possa participar em acções que conduzam à redução global das emissões”. Isto é, o Japão, tal como já se sabia, não quer que fiquem estabelecidas metas vinculativas para os países desenvolvido, na boa linha americana, pretendendo como que começar todo um novo processo, só para tentar trazer os EUA. Afinal, a dias de se comemorar os 10 anos do Protocolo de Quioto nascido no Japão, é este país que agora para além de questão que podem ser importantes como uma análise por sectores industriais e baseada numa economia do carbono, esquece o aspecto fundamental da mitigação através de metas para os países desenvolvidos, apoiando uma discussão longa a ter lugar principalmente no quadro da Convenção (e não também no quadro dos países que ratificaram Quioto) e com consequências dramáticas face aos objectivos ambiciosos cujo caminho tem de ser traçado em Bali. Nada podia deixar mais satisfeito países próximos deste tipo de posição como os EUA e o Canadá, mas quando é preciso melhorar e expandir Quioto, estes obstáculos iniciais esperam-se que sejam rapidamente ultrapassados.
O Prémio “Fóssil do Dia” é atribuído diariamente por votação das organizações não governamentais de ambiente aos países que em termos negociais têm pior comportamento. A votação tem lugar na reunião diária entre as 14.00h e as 15.00h que reúne as muitas dezenas de organizações não governamentais de ambiente presentes, sendo o anúncio efectuado às 18.00h. Portugal até agora nunca recebeu um fóssil (só englobado na União Europeia).
Trata-se de uma forma de pressão pública que tem efeitos muito claros, dado que há geralmente uma reacção efectiva e também pública de alguns dos países seleccionados.
publicado por bali às 11:41
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TRANSPORTE ECOLÓGICO EM BALI

 

Francisco Ferreira (Quercus em Bali)

A distância entre muitos dos hotéis em Bali e o centro de conferências ainda é considerável. Mais ainda, entre o hotel onde decorre uma importante componente da conferência (as reuniões de grupos como as organizações não governamentais, sejam elas de ambiente, desenvolvimento ou empresariais, para além de outros inúmeros eventos chamados de paralelos), é de ainda alguns quilómetros. Apesar de haver um autocarro a fazer as diferentes ligações, o governo indonésio disponibilizou um transporte ecológico que pode ser requisitado num conjunto de pontos e deixado (sem necessidade de regressar ao ponto de partida) num qualquer outro ponto de entrega.

Tem sido a minha forma preferida de transporte, cuja única dificuldade ocorreu ontem quando uma ligeira chuva coincidiu com o trajecto. Alguns indonésios mais experientes, conseguiam andar de chapéu-de-chuva aberto ao mesmo tempo que conduziam “à inglesa”. Eu apenas entrei em contra-mão duas vezes e não consegui a habilidade de abrir o chapéu a mais de 10 km/h….
publicado por bali às 05:28
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