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Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2007

NEGOCIAÇÕES PELA MADRUGADA E AINDA SEM ACORDO

 

Ana Rita Antunes e Francisco Ferreira (Quercus em Bali)

 

4h de sábado em Bali / 20h de sexta-feira em Lisboa

 

O Secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa saiu da sala de reuniões para dar uma entrevista a um canal de televisão português e aos jornalistas portugueses aqui presentes – Antena 1 e Público ––, bem como transmtir algumas informações complementares aos desenvolvimentos que a Quercus tem seguido.
 
Segundo Humberto Rosa, neste momento há uma proposta que durante a noite será elaborada pelo Presidente da Conferência e que irá ser apresentada amanhã de manhã (8h Bali, 0H em Lisboa) em Plenário para ser votada. Esta proposta apresenta largo consenso entre os 190 países aqui presentes, tem o nível de ambição exigido pela  União Europeia e embora não seja uma solução para as alterações climáticas, é um roteiro.
 
Humberto Rosa que também preside aos trabalhos em nome da Presidência Portuguesa da UE, afirmou que a proposta que a UE quer que amanhã seja levada a plenário faz referência aos números do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas que indicam porque é urgente reduzir os gases de efeito de estufa, contempla esforços comparáveis para todos os países e metas que se podem traduzir em quantificadas para os países desenvolvidos. Enquanto uns (os países desenvolvidos) têm de reduzir as suas emissões, os países em desenvolvimento têm que não aumentar as suas emissões.
 
Terminou as entrevistas dizendo sempre que a proposta que a UE quer tem o nível de ambição que deseja e que se não houver em Bali um acordo não é por culpa da UE, que fez todos os esforços para sairmos daqui com um Mandato de Bali e um roteiro para a solução das alterações climáticas.
 
A Quercus está curiosa em conhecer os detalhes do texto na medida em que se sabe igualmente que muitos dos conteúdos estão agora mais abertos para uma aprovação e adesão pelos Estados Unidos no trabalho para os próximos dois anos, bem como da parte dos países em desenvolvimento. A Quercus defende a existência de um processo mas com um conteúdo tão ambicioso quanto possível.
 
Teremos um roteiro de Bali? Só daqui a umas horas saberemos na sessão plenária.
publicado por bali às 20:19
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O MUNDO REQUER ACÇÃO

 

Ana Rita Antunes (Quercus em Bali)
 
“Avaaz” significa voz em várias línguas e é precisamente este o movimento que em conjunto com outras associações à escala global (Oxfam, Greenpeace, iCount, GetUp, MoveOn, 1Sky, Live Earth, the Alliance for Climate Protection, Friends of the Earth, and Stop Climate Chaos) apresentaram hoje às 13.30h (hora de Bali) na entrada no centro de conferências uma petição assinada por mais de 2,6 milhões de pessoas da todas as nações do mundo para que haja uma acção urgente no combate às alterações climáticas – mais assinaturas continuarão a ser a recolhidas.
 
Com uma temperatura de 33 graus centígrados e uma humidade que a amplia para se como tivéssemos a sentir 41 graus, o evento seguido pela Quercus incluiu
- um cartaz enorme dizendo “2 milhões por acção no clima”;
- muitos voluntários das organizações não governamentais em T-shirts com dúzias de bandeiras de cada um dos países;
- ministros e delegados de inúmeros países;
 -uma entrega simbólica por parte de crianças representando os milhões de assinaturas recolhidas pelas organizações não governamentais à volta do mundo pedindo acção urgente dos governos no que respeita às alterações climáticas.
publicado por bali às 06:08
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CONFERÊNCIA DE BALI SEM ACORDO ATÉ AO MOMENTO

Ana Rita Antunes e Francisco Ferreira (Quercus em Bali)

 

13h Bali / 5h Lisboa
 
As reuniões de negociações entraram ontem, quinta-feira, pela noite dentro. Foram interrompidas pelas 3 da madrugada (hora de Bali) e recomeçaram hoje de manhã pelas 10h.
 
Os EUA continuam inflexíveis sobre a existência de metas quantificadas de redução para os países desenvolvidos, facto que a União Europeia e os países em desenvolvimento consideram essencial ficar no decisão final da Conferência de Bali.
 
O Mandato de Bali deve ir de encontro às evidências científicas e dar uma resposta a estas: é necessário que os países desenvolvidos reduzam as suas emissões de gases de efeito de estufa em 25-40% entre 1990 e 2020 e este é igualmente um ponto controverso em discussão. Esta é também a posição das organizações não governamentais de ambiente aqui presentes.
 
Ontem, quinta-feira, para além das críticas de Al Gore, a pressão sobre os EUA começou a subir. Os EUA anunciaram que até Junho 2008 querem realizar quatro Encontros das Maiores Economias, na continuação da primeira reunião que teve lugar em Setembro passado se realizou em Washington.
 
Vários foram os países que disseram que não participavam nestas reuniões, se não sairmos de Bali com um forte Mandato para os próximos dois anos. O Ministro do Ambiente Francês afirmou que o seu país não iria permitir que uma destas reuniões previstas para Paris se realizasse lá. A China disse que não participava. E a União Europeia através de Portugal, para além da França mas também da Alemanha, disseram que boicotavam a próxima reunião das maiores economias se não houver acordo aqui em Bali.
 
O Secretário de Estado Humberto Rosa disse de forma muito clara na conferência de imprensa, muito elogiada pelos ambientalistas, que sem um Mandato de Bali não tem sentido a realização destas reuniões por parte da administração de Bush.
 
O novo texto do Presidente da Conferência que procura consenso e que foi apresentado hoje de manhã retirou a questão das metas de redução para o ano 2020 pelos países industrializados e está agora a ser avaliado pelos diferentes países.
 
Questões como a transferência de tecnologia e a capacitação (capacity building em inglês) estão acordadas, mas áreas como a desflorestação prometem também ainda alguma polémica.
publicado por bali às 05:22
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