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Sábado, 15 de Dezembro de 2007

DE CEDÊNCIA EM CEDÊNCIA ATÉ AO ROTEIRO FINAL

 

Cedem os Estados Unidos da América, aceitam a meta de 2009 para finalizar o novo protocolo que vai substituir o de Quioto. E cede a União Europeia que vê passar a referência às evidências cientificas sobre as alterações climáticas para uma simples nota de rodapé.
 
Assim, ninguém perde nem ninguém ganha. A partir de agora as negociações tem dois anos para chegar a bom porto, em Copenhaga.
 
Foram horas cheias de tensão e dramatismo. O secretário geral das Nações Unidas teve mesmo que fazer uma visita surpresa, a exigir no plenário da conferência que resultados palpáveis saíssem de Bali.
 

"Estou decepcionado pela falta de progresso", afirmou Ban Ki-Moon, "todos deveriam ser capazes de fazer concessões", disse o secretário-geral da ONU diante de representantes de 190 países.

 

Perante este apelo, os ministros de vários países ficaram reunidos até o início da madrugada deste sábado para chegar a um acordo que resolvesse o impasse entre os Estados Unidos e a UE sobre a inclusão ou não das metas recomendadas pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).

 

Yvo de Boer com  Jim Connaughton and Paula Dobriansky, dos EUA e Robert Owen Jone, da Australia

 

 

A solução encontrada foi deixar apenas uma referência ao IPCC na introdução do texto, sem falar em metas. No entanto, uma nota de rodapé vincula o documento às metas de redução de 25% a 40% da emissão de gases até 2020.

 

Desta forma, os Estados Unidos aceitaram as metas, e a UE, abriu mão dos índices mais ambiciosos que defendiam.

 

No entanto, logo no início dos trabalhos em Bali no sábado, retomados às 8h (meia-noite em Lisboa), China e Índia apresentaram reticências à escala das obrigações dos países desenvolvidos previstas no rascunho do documento.

 

Irritado, o representante chinês chegou a mencionar uma "conspiração" contra os países em desenvolvimento.

O clima pesado ficou evidente depois do intervalo, quando o secretário-executivo da Convenção, Yvo de Boer, teve dificuldades para responder uma nova intervenção da China, que reclamou de alegadas "irregularidades" na condução da sessão plenária.

 

Tensão em Bali

 

Mas numa reviravolta inesperada os Estados Unidos aceitaram as objecções da China e da Índia, que pediram "mais ação" dos países desenvolvidos no combate ao aquecimento global.
 

"Vamos seguir em frente e juntar-nos ao consenso", disse a chefe da delegação americana, Paula Dobriansky, que arrancou os aplausos da sala.

 

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publicado por bali às 10:53
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