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Domingo, 9 de Dezembro de 2007

BANCA ENTRA NO MERCADO DO CARBONO

 

Se ainda não acreditavam que o mercado do carbono se aproxima cada vez mais do mercado de capitais esta semana ficámos a conhecer a iniciativa de um Banco de Investimentos:
 
O Barclays Capital lançou o primeiro índice global de emissões de carbono, considerando este um mercado com potencial para se tornar num dos mais importantes no segmento das 'commodities', de acordo com a nota divulgada pelo banco de investimento.
 
Este índice é constituído, numa primeira fase, "pela combinação de dois sub-índices que seguem o desempenho dos créditos de carbono associados ao sistema de comércio de emissões da União Europeia ('EU Allowances') e ao mecanismo de desenvolvimento limpo de Quioto ('Certified Emission Reductions').
 
Posteriormente "irá incorporar novos sistemas à medida que estes forem aplicados por todo o mundo", refere o Barclays Capital.
 

O banco de investimento justifica esta aposta considerando que "o mercado das emissões de carbono tem potencial para se tornar num dos maiores e mais importantes mercados de commodities".

publicado por bali às 14:45
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Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2007

FUNDO ROTO

 
O Fundo de Carbono criado por Portugal ao abrigo das suas obrigações decorrentes do protocolo de Quioto, no sentido de minimizar o impacto do excesso de emissões de GEE (Gases de Efeito de Estufa), não está a ser bem sucedido.
 
Numa intervenção na Assembleia da Republica, na Comissão Parlamentar de Ambiente, o secretário de Estado Adjunto, Humberto Rosa, admitiu que “hoje já sabemos que não teremos um encaixe de 78 milhões de Euros no Fundo de Carbono de 2007”.
 
A razão é simples: “as taxas que abastecem o Fundo não renderam o esperado, nomeadamente a taxas de lâmpadas que não foi operacionalizada”, reconhece Humberto Rosa.
 
A taxa de lâmpadas de que fala o secretário de Estado tem a ver com uma das medidas do PNAC (Programa Nacional para as Alterações Climáticas), de 2006 que preconizava como “medida para a melhoria da eficiência energética ao nível da procura de electricidade” a introdução de uma taxa sobre lâmpadas de baixa eficiência.
 
Só agora no final do ano vai ser emitida a portaria que regulamenta a introdução da taxa sobre lâmpadas de baixa eficiência.
 
Este Fundo de Carbono também deve contar com as receitas da taxa que equipara o gasóleo de aquecimento ao gasóleo rodoviário, está em curso uma harmonização progressiva que deve atingir o pleno em 2014, criando assim um aumento da carga fiscal sobre o gasóleo de aquecimento.
 
Em vez dos 78 milhões de Euros, Humberto Rosa diz que a estimativa mais genuína, que não é ainda certa, é que este ano (2007) deveremos contar com metade dos 78 milhões de Eruos previstos». E, não fosse a transferência de 19,1 milhões de Euros de activos do Estado esta verba do Fundo de Carbono era ainda mais magra.
 
O primeiro-ministro comprometeu-se, no ano passado, perante a comissão Europeia de instituir o Fundo português de Carbono e investir, no mínimo, 348 milhões de Euros a partir deste ano (2007) e até 2012, para adquirir créditos que compensem o aumento de emissões de GEE, o que pode ser feito, por exemplo, com projectos de energias renováveis em países em desenvolvimento.
publicado por bali às 22:40
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Sexta-feira, 30 de Novembro de 2007

PORTUGAL: MENOS LICENÇA PARA POLUIR

Central de Sines
As centrais termoeléctricas portuguesas vão no próximo ano ter acesso a menos licenças de emissão de dióxido de carbono (CO2).
 
A distribuição das licenças de emissão de CO2, para o período 2008-2012, ao abrigo do PNALE II (Plano Nacional de Alocação de Emissões) penaliza mais as indústrias instaladas, especialmente as do sector eléctrico, em detrimento dos novos investimentos.
 
A proposta de PNALE II, em fase de consulta pública e que ainda vai ser aprovada pelo Conselho de Ministros para seguir para Bruxelas, faz pesar esse corte de emissões especialmente no sector eléctrico. 
     
De acordo, com os dados do Ministério do Ambiente, a central termoeléctrica de Sines vai receber 6,072 milhões de toneladas de dióxido de carbono de licenças de emissão, quando no PNALE de 2005-2007 tinha recebido 7,837 milhöes de toneladas.
 
A empresa terá agora que reduzir as suas emissões nos próximos anos ou recorrer a mecanismos de desenvolvimento limpo (investimentos em energias limpas em países em desenvolvimento) para comprar créditos que compensem as suas emissões.
 
Em contrapartida, a reserva de licenças grátis a atribuir às novas instalações, que o governo tinha proposto a Bruxelas ser de 5,1 milhões de toneladas, cai para 4,3 milhões de toneladas.
 
Bruxelas já tinha dito, em meados de Outubro, que Portugal vai receber nos próximos cinco anos 34,8 milhões de toneladas de licenças de emissão para distribuir gratuitamente pelos vários sectores, menos 1,08 milhões de toneladas do que o proposto por Portugal (35,9 milhões). 
 
Em relação ao primeiro período de atribuição de licenças (2005-2007), Portugal vai ter de reduzir as emissões em três milhões de toneladas.
 
O regime comunitário de comércio de licenças de emissão assegura a redução das emissões de gases com efeito de estufa dos sectores da energia e da indústria, contribuindo para o cumprimento dos compromissos do Protocolo de Quioto. 
 
A segunda fase do regime comunitário de comércio de licenças de emissão terá início em 01 de Janeiro de 2008.
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publicado por bali às 10:19
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