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Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007

PORTUGAL NO LUGAR 13

 
Francisco Ferreira (Quercus em Bali)
Portugal ficou em classificado em 13º lugar em termos de melhor performance relativamente às alterações climáticas num ranking que incluiu os países desenvolvidos e os países com um forte desenvolvimento industrial recente ou representando mais de 1% do total de emissões de dióxido de carbono. O índice é da responsabilidade da organização não governamental de ambiente GermanWatch apoiado pela Rede Europeia de Acção Climática (a que a Quercus pertence) e contou com a colaboração da Quercus na avaliação qualitativa pericial efectuada a Portugal. O anúncio foi hoje efectuado em conferência de imprensa na reunião das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas que está a ter lugar em Bali na Indonésia.
 
O Climate Change Performance Index (CCPI) 2008 é um instrumento inovador que traz maior transparência às políticas climáticas internacionais. Com base em critérios padrão, o índice avalia e compara a performance de 56 países que, no total, são responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono associadas à energia. O objectivo do índice é aumentar a pressão política e social nos países que têm esquecido até agora o seu trabalho interno no que respeita às alterações climáticas.
 
O CCPI resulta de três componentes parciais que são somadas de modo a criar um ranking da performance em termos de alterações climáticas dos países avaliados. A primeira componente (tendência das emissões) analisa a evolução das emissões nos últimos anos de quatro sectores individualmente: electricidade, transportes, residencial e industrial. A segunda componente refere-se às emissões (nível de emissões) relacionadas com a energia em de cada país integrando variáveis como o produto interno bruto e as emissões per capita. A terceira e última componente (política de emissões) resulta duma avaliação da política climática o país a nível nacional e internacional. A componente de tendência pesa 50%, a componente nível de emissões 30% e as políticas climáticas são ponderadas em 20%. Os dados são retirados da Agência Internacional de Energia e das submissões efectuadas pelos países, sendo as políticas climáticas avaliadas por peritos internacionais na área das alterações climáticas, tendo a Quercus participado a este nível
 
Portugal sobe 6 lugares no ranking, da 19ª (em 2007) para a 13ª posição (em 2008)
 
Portugal obteve a 13ª posição no ranking final global (1º é o melhor), sendo que a sua classificação foi a 32ª na componente tendência de emissões, 15ª na componente de nível de emissões e 4º na componente de políticas climáticas, tendo subido 6 posições na análise global. No índice em 2006, Portugal obteve a 25ª posição quando estiveram em avaliação 53 países. Esta posição reflecte o facto de Portugal ter emissões per capita relativamente baixas e ter um conjunto de medidas consignadas (mesmo que ainda não implementadas) para reduzir as emissões, mas ao mesmo tempo reflecte o aumento praticamente sistemático das emissões desde 1990, com dificuldades de cumprimento do Protocolo de Quioto.
 
O país melhor classificado no ranking foi a Suécia, seguido da Alemanha, Islândia, México e Índia. O pior país foi a Arábia Saudita, tendo a Espanha ficado em 29º lugar e os EUA em penúltimo lugar (55º). O relatório será disponibilizado pela GermanWatch.
publicado por bali às 14:53
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