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Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007

PORTUGAL FALHA METAS DE QUIOTO

Ministro do Ambiente: Nunes Correia
 
Portugal ultrapassou em 15,8 por cento o limite de emissões de GEE (Gases de Efeito de Estufa), estabelecido no Protocolo de Quioto para 1990-2005. Depois da Espanha, Portugal é entre os país da UE a 15, aquele que menos cumpriu os objectivos estabelecidos.
 
Os últimos dados coligidos pela Convenção Quadro da ONU para as Alterações Climáticas (sigla em inglês, UNFCCC) apontam para uma generalizada falta de cumprimentos das metas assumidas pelos países mais desenvolvidos, que estão abrangidos pelo compromisso de Quioto.
 
Estes dados de emissões de GEE, apresentados pela UNFCCC, referem-se ao ano de 2005.
 
O relatório adianta que Espanha é o país da UE a 15 que menos cumpriu os objectivos estabelecidos pelo Protocolo de Quioto, tendo aumentado as suas emissões em 53,3 por cento entre 1990 e 2005, embora o país se tenha comprometido a não ultrapassar os 15 por cento. 
 
Portugal, que tinha fixado a meta de não ultrapassar os 27 por cento de emissões no mesmo período, surge em segundo lugar dos Estados-membros da UE a 15 menos cumpridores, com um aumento de 42,8 por cento nas emissões, seguido da Grécia (26,6 por cento).
 
De acordo com o documento, a Suécia é o país da UE a 15 que maiores progressos alcançou, uma vez que estando autorizado a aumentar as suas emissões de dióxido de carbono em quatro por cento, conseguiu reduzi-las em 7,3 por cento.
 
O documento da ONU sublinha ainda que apenas França, Finlândia e Reino Unido têm desenvolvido esforços acima dos exigidos, sendo que o resto dos Estados-membros analisados, entre os quais também Portugal, "não cumprem em maior ou menor medida os seus objectivos".
 
Apesar destes dados, o secretário-executivo da UNFCC, Ivo de Boer afirmou estar confiante de que os países signatários de Quioto sejam capazes de até 2012 reduzir as suas emissöes em 15 por cento (relativamente aos níveis de 1990), "se adoptarem e puserem em prática medidas adicionais".
 
REACÇÃO
 
Confrontado com estes dados o ministro do Ambiente de Portugal, Francisco Nunes Correia disse que, apesar dos aumentos de emissões de GEE «isso não significa que não vamos cumprir ou infringir o protocolo de Quioto».
 
Para Nunes Correia, Quioto «estabelece metas no que diz respeito a emissões mas estabelece também um conjunto de mecanismos, chamados de mecanismos de flexibilidade de Quioto, que dizem o que é que os países devem fazer para cumprir o protocolo no caso de não conseguirem ficar dentro das metas das emissões».
publicado por bali às 22:37
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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007

“É TEMPO DE AGIR”

Yvo de Boer
 
Yvo de Boer, o secretário executivo da UNFCCC (Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas) disse, no arranque da Conferência de Bali, que as soluções técnicas e cientificas para reduzir as emissões de GEE (Gases de Efeito de Estufa) já estão ao alcance dos países por isso o que “agora é preciso é vontade política”.
 
O mais alto responsável pela UNFCCC deixa uma pergunta no ar: “Senhores ministros qual é a resposta que tem para aquilo que a comunidade cientifica já demonstrou de uma forma clara?”.
 
Uma pergunta cuja resposta não vai ser dada em Bali já que o próprio Yvo de Boer adianta que «não se pode esperar que em duas semanas se chegue a um acordo económico e político, de longo prazo em resposta às alterações climáticas».
 
Assim, «se vierem aqui (a Bali) com a expectativa de que ao fim de duas semanas vamos ter novas metas de emissões para os países industrializados e vamos definir qual será o futuro compromisso dos países em desenvolvimento, então vão sair daqui desiludidos», sublinha o secretário executivo da UNFCCC.
 
Dai que o «o enfoque desta reunião seja a forma como vamos ter um regime climático de longo prazo no futuro»., avança Yvo de Boer.
 
E, de acordo este responsável espera que «saiam desta conferência três questões:
 
Primeiro, que no fim do segmento de alto nível possam acordar em lançar formalmente as negociações para um regime de combate às alterações climáticas de longo prazo.
 
Segundo, espero que esta reunião acorde qual vai ser a agenda das negociações.
Terceiro, esta conferência deve acordar numa data para o fim das negociações. Não apenas lança-las, não apenas definir a agenda, mas também definir quando é que as negociações devem ser concluídas.»
 
 
O secretário executivo da UNFCCC, sublinha ainda o facto deste ter sido um “grande ano” para o debate sobre o tema das Alterações Climáticas. Desde a atribuição prémio Nobel da Paz a Al Gore e ao IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas), passando pela grande produção cientifica sobre o assunto onde se destacam os três últimos estudos “patrocinados” pelas Nações Unidas e que foram publicados nas vésperas desta conferência de Bali:
 
O relatório do IPCC sobre as últimas evidências da ciência do clima;
O estudo do PNUA (Programa das Nações Unidas para o Ambiente); GEO-4, que traça um “olhar global sobre o ambiente”; e,
O relatório anual do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), este ano dedicado à influência das Alterações Climáticas no desenvolvimento humano.
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publicado por bali às 00:22
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